Os Hebreus - Religião e Cultura: O Dilúvio (Parte 1)

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O Dilúvio (Parte 1)

O grande cataclismo conforme contado nas crônicas hebraicas


No princípio da epopeia humana, quando o Deus ainda criaria os Céus (o universo visível aos nossos olhos) e a Terra, já existia vida. O Deus não estava mais só no universo invisível crido pelos hebreus (também chamado de Céu). O livro da história de conta que, quando o Deus lançou os fundamentos da Terra, "as estrelas da alva juntas alegremente cantavam, e todos os filhos de Deus jubilavam". Jó 38:7

Muitos milhares de anos depois, quando a humanidade se encontraria em avançado grau de deterioração moral a partir do exemplo deixado pelo casal original, eis que alguns destes mesmos filhos de Deus, que jubilaram com a povoação da Terra, viriam a se interessar pelas filhas dos homens, que por sua vez se permitiram envolver-se por eles. Esta associação nefasta entre os seres celestiais, que abandonaram suas posições para fazer aquilo que não lhes fora determinado, e a humanidade daria origem a seres híbridos, chamados Nefilins, o que aumentaria em muito o nível da degradação e violência reinantes. Ao ponto do Deus ter deplorado permitir que o homem se multiplicasse sobre sua obra perfeita. Para evitar que esta situação chegasse ao ponto de por em risco toda a criação, o Deus tomaria uma decisão radical. Obliterar o ser humano da face da Terra.


Ocorreu que na linhagem de Sete, um dentre os muitos filhos e filhas de Adão, havia um homem temente ao Deus, que se mantinha fiel. Este homem era chamado de Noé, o pregador da justiça. E o Deus fez com ele um pacto de perpetuar a humanidade através de sua linhagem. Noé foi informado da intenção do Deus de trazer um dilúvio* sobre a Terra e recebeu ordens de construir uma arca onde pudesse acomodar exemplares de todas as espécies de animais terrestres existentes que coubessem na arca, junto com sua família.

Ao longo de seis décadas Noé e seus filhos se dedicaram a construir a imensa caixa de madeira, onde se preservaria a memória da criação viva, seguindo o projeto que recebera do próprio Deus. O Deus cuidaria para que os animais chegassem até Noé no tempo determinado. Noé teria de abrigar um casal de cada exemplar, com exceção daqueles que seriam usados no sustento dos passageiros da arca, ou seja, do gado vacum que pudesse produzir o leite e das aves produtoras de ovos Noé levaria sete casais de cada.

Eis que alguns meses depois de completar seiscentos anos de idade, Noé recebeu a ordem de entrar na arca com sua família e selar a arca com os animais. Choveu quarenta dias e quarenta noites como nunca havia chovido antes ao ponto de toda a parte seca do planeta inteiro ficar sob as águas. Tanta água que levou um ano até que o solo estivesse seco o suficiente para que pudessem sair.

Assim contam os hebreus, sobre como o Deus trouxe um grande mal sobre a face da Terra a fim de evitar um mal maior que poderia levar ao fim de toda a criação. Os filhos de Adão seriam inerentemente egoístas devido a criação que receberam de seus pais e possivelmente o desenvolvimento tecnológico advindo de sua associação com os filhos do Deus e seus filhos acabariam por acelerar o processo destrutivo a que o homem se lançara desde que rejeitara a orientação divina pondo em risco a existência de tudo o que existe.

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