Os Hebreus - Religião e Cultura: Ciência Hebraica (1ª parte)

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Ciência Hebraica (1ª parte)

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Observa-se que muitas pessoas manifestam preconceitos contra algumas referências hebraicas a eventos e fatos naturais quando comparados ao estágio atual do conhecimento humano. Alguns usam este argumento comparativo com o cunho crítico de quem quer provar que a alegada inspiração divina dos escritos hebraicos é falsa. Concluem que, se o relatos fossem inspirados pelo criador de todas as coisas, como alegam alguns dos escritores hebreus, este criador deveria saber mais de ciências que os cientistas humanos e, portanto, os relatos não poderiam conter equívocos.

Outros tentam justificar os supostos equívocos científicos referindo-se ao estágio primitivo do povo hebreu, afirmando que mesmo que fossem inspirados pelo Deus os eventos citados teriam que se adequar ao conhecimento da época, sem se dar conta de que adequar o conhecimento significa mentir ou omitir a verdade dos fatos. Um terceiro grupo opta por defender a tese de que os relatos hebraicos não tem a intenção de formar um compêndio científico e sendo assim não teriam nenhum compromisso com as verdades da ciência atual. A coincidência é que todos parecem admitir que existem mesmo disparates científicos nos relatos hebraicos.

Os que abordam estas questões aparentemente partem de conceitos equivocados quanto ao significado da ciência. Mesmo no estágio atual do conhecimento humano não se pode afirmar que o homem saiba tudo o que precisa ou deseja saber sobre todas as coisas que lhe interessam. E o termo ciência deve ser tomado principalmente como sinônimo perfeito do conhecimento. Qualquer conhecimento alegado precisa estar de acordo com o que a observação específica dos fatos relatados tem revelado ou não haverá real ciência daquilo que foi observado antes.

Quando por exemplo, os cientistas do passado discutiram a teoria geocêntrica, a conclusão de que a Terra seria o centro do universo baseou-se num raciocínio simplista, mas lógico, que só foi derrubado pela posterior observação dos movimentos da Terra em relação aos demais corpos celestes. Mas a força do argumento de que "se a Terra se movesse nós cairíamos, portanto não se move" (*) só desapareceu muitos séculos depois de se admitir que a Terra girava em torno do Sol. Quando a teoria sobre a atração dos corpos se desenvolveu. Demonstrando que em muitos casos um raciocínio lógico pode ser usado para contrariar aquilo que de fato observamos subvertendo o que podemos saber.

Mas os hebreus não tinham esta desculpa. Quando eles se referiram aos fatos da natureza, em geral se basearam não em raciocínios dedutivos lógicos como geralmente acontece na formulação das teorias, mas sim naquilo que eles podiam efetivamente observar. De modo que dificilmente alguém que observasse um morcego de perto, por exemplo, o classificaria como sendo uma ave. Ou, que tendo milhares de insetos ao seu alcance para contar-lhes as patas, iriam afirmar que insetos têm quatro patas. E eles de fato não cometeram estas confusões que hoje são consideradas aberrações científicas atribuíveis a um povo biltre das pradarias.
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* Raciocínio atribuído a Ptolomeu, seguidor e defensor das ideias de Aristóteles.

4 comentários:

  1. Conhecer é está ciente. Ciência é sinônimo perfeito de conhecimento. Pode-se dizer que os hebreus não conheciam tudo. Mas daí a concluir que eles não conheciam nada vai uma grande distância. Os dois artigos se prendem somente ao que eles conheciam. É dessa ciência que falamos.

    Obrigado por comentar.

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  2. Oi genti,me chamo Alice sou aluna do ensino fundamental e estou aqui para dizer um pouco sobre a ciências e conheçimenkts dos hebreus.
    então.....a ciência é um sinônimo que tem mts referências PERFEITO sobre o conhecimento,vms dizer que os hebreus eles não conheciam tudo entre si mas aí a concluir que eles não conheciam nada mas tem uma grande distância.
    É isso mt obg!

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