Os Hebreus - Religião e Cultura

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O Primeiro Casal (2ª Parte)

Os hebreus de escrita grega costumavam referir-se ao evento do estabelecimento do primeiro casal humano na Terra como a fundação do mundo (καταβολης κοσμου), com a palavra grega "kosmos" se referindo aos sistemas ordeiros instituídos pela inteligência dos seres humanos. O primeiro casal, ao cumprir a ordem dada por seu criador de multiplicar e espalhar-se sobre a Terra, seriam como o alicerce da humanidade, tendo o patriarca Adão como o mediador entre o Deus e seus filhos. Como fator facilitador do cumprimento de suas atribuições este casal teria sido criado virtualmente imortal, à semelhança de seu criador, estando sua imortalidade condicionada ao reconhecimento de que deviam a manutenção de suas vidas àquele que os criara. Quando eles renegam a orientação do criador para tudo quanto decidissem fazer, automaticamente rejeitam a própria razão de existirem enquanto seres vivos inteligentes. E passam a estar sujeitos à morte, não só eles como todos os que viessem a existir a partir deles sem a orientação direta de seu Deus.

O Primeiro Casal (1ª Parte)

Muito comentada na internet a recente entrevista concedida à NPR, onde cientistas de confissão cristã evangélica admitiriam ser impossível afirmar, em vistas do atual conhecimento do genoma humano, que a humanidade tenha surgido a partir de um casal humano original. “Você teria que postular que houve uma taxa de mutação absolutamente astronômica para produzir todas as novas variantes existentes [no genoma humano], em um período de tempo incrivelmente curto”, disse o doutor Dennis Venema biólogo da Trinity Western University à publicação americana. Ao professor John Schneider, que até pouco tempo teria lecionado teologia no Calvin College, em Michigan, atribuem um comentário ainda mais incisivo, dizendo que é tempo de [os cristãos] encararem os fatos [científicos].

Ciência Hebraica (1ª parte)

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Observa-se que muitas pessoas manifestam preconceitos contra algumas referências hebraicas a eventos e fatos naturais quando comparados ao estágio atual do conhecimento humano. Alguns usam este argumento comparativo com o cunho crítico de quem quer provar que a alegada inspiração divina dos escritos hebraicos é falsa. Concluem que, se o relatos fossem inspirados pelo criador de todas as coisas, como alegam alguns dos escritores hebreus, este criador deveria saber mais de ciências que os cientistas humanos e, portanto, os relatos não poderiam conter equívocos.

Ciência Hebraica (2ª parte)

Qualquer criança que tenha oportunidade de olhar para um morcego logo perceberá que não se trata de uma ave. No entanto os críticos dos antigos relatos hebraicos consideram os hebreus um povo tão obtuso que seria capaz de confundir um morcego com uma ave. Ou que fossem idiotas ao ponto de não saberem ao menos contar o número de patas de um inseto. Uma contradição num povo que alegadamente seria capaz de fazer recenseamentos da ordem dos milhares de pessoas. Se os hebreus não eram tão estúpidos, de onde se tirou esta ideia de que eles confundiam morcegos com aves e falavam que insetos tem quatro patas?